terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Arcade Fire

Foi uma das coisas mais bonitas que já presenciei.
Eu não considerava a banda como uma das minhas favoritas. Gostava sim, bastante, de várias músicas.
Porém nunca tive a oportunidade de sentí-las.
Esta noite eu tive.

Era como um raio, uma explosão. Te atingia por completo, um transe total.
Lindo demais ver a vida sendo esparramada pra fora por tanta gente. Medo, amor, saudade, esperança... Tudo isso sendo libertado a plenos pulmões por almas verdadeiras.
Eu senti. Eu me arrepiei. Eu vi que era sincero, percebi que era possível.
Eles fazem, eles podem... Eu posso!

Um novo conceito de show para mim. Espetáculo Esplêndido Espetáculo.
Algo mais profundo que a visão e a audição e que qualquer outra coisa.
Algo para ser admirado, perdido, morrido, vivido, sentido, queimado, doído e acendido.
Sem culpa, nem temor. Nem arrependimento. Apenas feliz.
Apenas simples assim.


Admirei e penetrei nos arcos. Me perdi. Mas não morri.
Vivi.
Senti e toquei no fogo. Me queimei. Mas não doeu.
Acendeu.

Obrigado.

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